♥ღ° 𝒜 𝐹𝒶𝓃 𝑜𝒻 𝒰𝓈 °ღ♥

Mesmo que tenha sido breve,
Eu podia sentir isso eterno
invadindo meus espaços
úmidos,

enchendo minhas costas
de beijos,
tornando-se a razão
das minhas preocupações.

Ele sendo minha fraqueza,
a quem não sei dizer "não",
sendo tão sua
sem querer fugir,

com sua masculinidade
entre minhas pernas
e sua dureza deslizando
pelo meu ventre.

Tateando, procurando
refúgio em minha boca,
sendo um prisioneiro dela,

dominado pelo ritmo
em que minhas mãos dançam
e o seguram,

ele se agarra aos meus quadris
sussurrando palavras
cheio de pecado,

daquelas que me fazem
tremer a alma,
é assim que ele consegue deter
o tempo e espaço,

me faz tão sua
sem pertencer a ele,
me molha mesmo sem me tocar,
me faz sonhar
estando acordada.

Ele faz mágica com as mãos,
minha boca arde quando
o sente gozar
queimando minha língua,

me faz esquecer
a dor dos meus dias
e no calor do seu corpo
me perder,

assim é ele e sua maneira
de fazer magia na minha pele.

Cúmplices, modalidade tão livre, tão sensual, tão sem complexos, sem tabus, sem restrições ou regras, o pudor fica debaixo da cama e sobre ela só corpos nus.

É assim que eu chamo ele: cúmplices! cúmplices que compartilham uma tarde, algumas carícias, alguns beijos e orgasmos requintados.

Mãos macias ele vem beijando meus seios enquanto seus dedos inquietos acariciam meu ventre e seguem meus caminhos tateando pela minha pele nua, meu corpo suplicante constata com aquele entrante e deixa seus dedos, eles afundam na minha fenda, eles se perdem em meus espaços e me faz de seu covil.

Minha mente conspira com minha boca anunciando a morte de um amor, mas meu coração contradiz o que meu corpo testemunha ao sentir certeza de sua adaga presa entre minhas pernas.

Estava na minha roda de senhorinhas que são minhas alunas de sexologia (a mais nova tem 52 anos) quando começou uma discussão acerca de casamento, felicidade, sexo, orgasmos, prazer e estavam enfáticas sobre a vida matrimonial ser uma bosta.

Sábado à noite é nosso encontro noturno, sempre deixamos um para o outro. Passamos a noite inteira nos divertindo antes de ir para a cama e passar um tempo sozinhos.

Sua concubina escolhida todas as noites para seu prazer sequestrado até o nascer do sol
Seu súdito leal fecha a porta
Meu roupão de seda desamarrado cai no chão
Outra noite cheia de sexo enquanto entrego minha vontade a ele em nome da luxúria proibida
Seus desejos, suas necessidades se tornam minha obrigação

Horas depois acordei, me espreguicei, abri os olhos e vi ele. Eu sorri enquanto me aconchegava nele, lembrando que tinha ido para um frio do caralho, mesmo não gostando de frio, me pegado de surpresa e realizando mais uma meta da minha cabeça e assim termos transado em um iglu. Seu braço gentilmente me envolveu, eu gentilmente o beijei. Silenciosamente me vesti e fomos fazer mais chá...

Costumo durante meus dias, achar novas ideias para fazer com meu marido o que já faço a anos, mas sempre tentando dar um upgrade e para o meu azar, ele sempre entra na onda e ainda me incentiva.