Fantasmas no Halloween
Eu amo halloween acho a data mais legal do ano, adoro os doces, as comidas a diversão que é ver todas as pessoas usando fantasia e se divertindo com a vizinhança, o Luciano nunca ligou, sempre foi indiferente a tudo isso, mas teve um dia que ele me convidou para sair e ir em uma festa temática de halloween (apesar de brasileiros não ligarem muito para isso).
Menti para meus pais dizendo que ficaria na casa da minha melhor amiga e saí vestida como a boa menina que eu era. Troquei de roupa no banheiro da casa dela, fantasia de anjo com mini robe branco e asas pretas. Ele veio e nos pegou as 9 e eu me senti ridícula, ainda mais quando o vento gelado de outubro chicoteou meu corpo, mal protegido por um casaco preto, e tive que me apertar contra ele para ficar um pouco aquecida.
Mas fomos para uma velha mansão abandonada onde uns amigos resolveram decora-la para a festa se destacava no escuro. Bruxas, vampiros, zumbis e outros monstros noturnos bebiam, dançavam e fumavam na única sala iluminada da casa. Tentei me misturar, mas em duas horas estava tonta com a fumaça, as luzes piscando e a música ensurdecedora. Eu precisava de ar.
Eu vaguei pelos cômodos cobertos de entulho, alguns com lixo, até que cheguei a uma capela semi dilapidada. Os vitrais estavam rachados, o altar coberto de poeira e as paredes sem nenhuma imagem religiosa. Comecei então a questionar no que se resumia tudo aquilo e a pensar que não deveria ter ido lá. Mas uma voz atrás de mim me despiu de todas as dúvidas.
- "Eu estava procurando por você, você sumiu", disse ele.
Me virei e nos beijamos, vorazes, com nossas línguas, com nossos dentes, com nossos lábios. Ele acariciou meus seios sobre o tecido e os mamilos endureceram. Eu gemi em sua boca, me pressionei contra seu corpo e acariciei seu pau sobre minhas calças. Ele levantou meu manto, ajoelhou-se entre minhas pernas, tirou a calcinha de algodão e começou a me chupar. Ele estava pegando fogo, mas eu o separei, não queria foder lá.
-"Tem medo? Não tenha medo. Não tenho medo de nada", disse.
Ele continuou chupando enquanto desabotoava o cinto. Seu pênis ereto e cheio de veias brilhava sob um raio de lua. Eu desisti, agarrei com minha mão e guiei aquele monumento para o centro da minha vagina. Naquele exato momento, uma sombra pairou sobre nós e um vento gelado fez nossa pele arrepiar. O tempo parou. Ouvimos um farfalhar de patas arranhando o solo infectado e uma manada de ratos correndo entre nossos pés gritando loucamente. Outro grito enterrou o seu, o meu junto com a vontade de fugir como o diabo da cruz mesmo com ele e a calça desabotoada e eu com a bunda para cima, sem olhar uma só vez para trás.
Não tenho ideia do que assustou os ratos naquela noite, mas uma coisa ficou muito clara para mim: 'fantasmas' existem.